Percepção dos ricos mudou, aponta pesquisa global da McCann
Público de alto poder aquisitivo tem novos padrões comportamentais
A riqueza não está mais tão aparente e nem é considerada a prioridade daqueles que compõem o topo da cadeia de poder aquisitivo. Essas são algumas das conclusões apresentadas pelo estudo global “A Verdade sobre a Riqueza”, conduzido pela McCann. A pesquisa, da qual participaram quatro mil pessoas de 21 cidades-centro de comércio e cultura, em 16 países, identificou mudanças no comportamento dos indivíduos de classes de alta renda, o que acarreta a necessidade de um novo modo para que as marcas se comuniquem com tais pessoas.
“Acabamos descobrindo que tempo é mais importante que dinheiro e que as pessoas com alto poder aquisitivo querem despender esse recurso valioso com suas famílias e entes queridos”, afirma Laura Simpson, diretora global do McCann Truth Central. “Para serem bem sucedidas, as marcas têm que desenvolver uma compreensão mais moderna das sutilezas em relação a riqueza e devem resistir o impulso de confiar apenas nos óbvios indícios visuais”, completa.
O estudo indica que, segundo as conclusões, as marcas precisam seguir três passos para dialogar com os ricos: reconhecer que o tempo se sobrepõe ao dinheiro, aperfeiçoar seu radar de riqueza e ter uma linguagem e perspectivas mais globais. Quanto ao primeiro aspecto, o estudo da McCann aponta que 33% dos entrevistados consideram o tempo como o recurso mais valioso, seguido de energia mental (28%), energia física (16%), espaço pessoal (13%) e do próprio dinheiro (10%).
Sobre o “radar de riqueza”, a pesquisa indica que 84% dos entrevistados concordam que está mais difícil definir que é rico apenas pela aparência, embora roupas e acessórios, como casacos, sapatos e joias ainda atuem como indicadores de poder aquisitivo e status. O último aspecto refere-se ao fato de que a riqueza está mais global e não concentrada em poucos locais, fazendo com que as marcas devam olhar não apenas para sua comunidade local, mas também da perspectiva internacional para entender como se comportam e o que consomem os indivíduos do topo da cadeia de poder aquisitivo.
Fonte: propmark