O potencial do F-commerce no Brasil
Pesquisa revela que 75% dos entrevistados acessam o Facebook pelo menos uma vez por dia e têm interação com as marcas anunciadas
A Hi-Midia, em parceria com a M.Sense, realizou um estudo para avaliar o comportamento dos usuários de internet no Brasil em relação ao social commerce. A pesquisa ‘O estágio atual do F-commerce no Brasil’ avaliou o potencial do comércio eletrônico dentro do Facebook. O estudo, com 570 pessoas das cinco regiões do país, aconteceu entre outubro e novembro de 2012.
Do ponto de vista de característica de acesso de internet no Brasil, a pesquisa mostra a elevada penetração do Facebook, com alta frequência de acesso – 75% acessam ao menos uma vez por dia, e tem interação com as marcas anunciadas.
Levando-se em consideração o processo de compra, o estudo detecta a elevada confiança nos amigos e familiares em indicações de produtos: 72% discutem sobre produtos nas redes sociais e familiaridade em compras online.
Já 12% dos entrevistados afirmam ter comprado ao menos uma vez diretamente pelo Facebook, o que é considerado um percentual elevado. Segundo a opinião dos entrevistados que já compraram no Facebook, o conteúdo postado pelas marcas faz diferença e a categoria dos produtos adquiridos difere do ranking do e-commerce tradicional, sugerindo que existem tipos de produtos ou segmentos mais propícios para a compra social.
De acordo com Julien Turri, CEO da Hi-Midia, nas vendas pelo Facebook são privilegiados produtos customizados, divertidos ou exclusivos. “É fundamental que produtos tenham algo a dizer e não sejam comuns. Por exemplo, uma camisa branca tem baixa sociabilidade, pois as pessoas não tem o que dizer, mas uma camisa com uma estampa diferente ganha potencial. No F-commerce, o grau de sociabilidade dos produtos é o que leva a compra”, afirma.
Outra questão apontada na pesquisa é a venda para nichos. As ferramentas de publicidade do Facebook ou a dinâmica social permitem que os lojistas de nicho ou pequenos lojistas (artesão) alcancem seu público com baixo investimento.
Para os entrevistados que não compram no Facebook, 35% não sabiam da possibilidade, o que demonstra que não há rejeição à compra pelo Facebook, mas sim que nunca tiveram a oportunidade de comprar.
Fonte: Proxxima